quinta-feira, 3 de junho de 2010

IDENTIFICAÇÃO

EU SOU JOAO RAMOS DE CAMPOS, BRASILEIRO, DIVORCIDO, ADVOGADO, TEOSOFISTA, RESIDENTE E DOMICILIADO NA RUA SENADOR JAIME, 107, 1º ANDAR, CAMPINAS, GOIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS.

DEUS É A ENERGIA CÓSMICA UNIVERSAL QUE HABITA DENTRO DE MIM, E DE TUDO O QUE EXISTE NOS UNIVERSOS INFINITOS, DANDO-ME VIDA E FORÇA. CONFIO NESSA FORÇA INESGOTÁVEL QUE ESTÁ DENTRO DE MIM, MANTENDO MINHA MENTE LIGADA A ELA. "JHS"

EU SOU LITERALMENTE PARTE HUMANA DE DEUS, NA FORMA TERRENAL, EXPLORANDO A SI MESMO NA DANÇA INFINITA DA VIDA - "JRC"

DESEJO A TODOS: SABEDORIA PARA DICERNIR O CERTO DO ERRADO, CORAGEM PARA ESCOLHER SEMPRE O CAMINHO CERTO E FORÇA PARA PERMANECER NÊLE.


"justiçasemfronteiras"

quarta-feira, 2 de junho de 2010

DEUS

DEUS – O CRIADOR

Deus é a causa primeira de todas as coisas. Não há vida, realidade, inteligência senão pela vontade de Deus.

O entendimento que os homens têm de Deus não está pronto nem é definitivo, está em constante evolução. O conceito de Deus modifica-se com o tempo, resultado de ampliações sucessivas de um conceito inicial, que destacaram aspectos diferentes de Deus não considerados até então, e, também, de visões contraditórias que expuseram as limitações de explicações utilizadas em determinado momento. A compreensão de Deus, alcançada por uma pessoa é a possível em face do seu conhecimento e do conhecimento do seu grupo social.

A tradição judaico-cristã é um exemplo. Moisés alcançou a idéia de um Deus que, não sendo mais voluntarioso, estabelecia um contrato, um conjunto de regras a serem obedecidas pelo seu povo. Amós compreendeu que a relação de Deus com o homem seria, embora severa, justa (Deus de justiça). Oséas afirmou que Deus, na sua severidade, sabia perdoar os erros de seus filhos (Deus de perdão). Isaías compreendeu que o Deus de Israel era o mesmo de toda a humanidade (Deus único). E Jesus traduziu em ações que todos são iguais perante Deus, e que o amor é a relação básica entre Deus e suas criaturas (Deus de amor).

A visão histórica mostra que vários conceitos de Deus, aceitos em um determinado período, foram sendo abandonados na medida em que deixaram de atender às expectativas das pessoas e de seus grupos sociais. Deus foi aos poucos deixando de ser um deus entre muitos deuses. Deixou de ser o Deus de um só povo, o que comandava os exércitos e esmagava seus inimigos. Deixou de ser o Deus imprevisível em suas ações, que a todos castigava. Deixou de ser o Deus que provocava medo e controlava a vida das pessoas. Deixou de ser o Deus de uma Igreja, refém de concepções doutrinárias e dogmáticas.

Deus não se relaciona ao mágico, ao místico, ao divinal, ao sacro, ao infinito, ao absoluto. Deus não é matéria, ele não tem uma forma definida. Deus não está restrito a uma pessoa, por mais evoluída que seja, como Jesus. Deus não está no céu. Ele está nos seres, mas não se confunde com eles; está nas coisas mas não se confunde com elas.

Deus não prescreve comportamentos, não determina um conjunto de regras a serem seguidas. Logo, não há desobediência à sua vontade, não há pecado. Deus não vigia, não fiscaliza. Ele não pune, não castiga, não determina ou executa sentenças.

Deus não aceita oferendas, sacrifícios ou promessas. Não intercede, não aceita pedido, não protege alguém em especial. Deus não atua através de milagres.

Milagre é tudo que o homem, ainda, não consegue elaborar ou compreender com a sua natureza física. À medida que desenvolve os sentidos, chamados extra-físicos, compreende que no universo nada acontece por acaso, tudo é medido contado e pesado.

Deus não está limitado à humanidade, ao planeta Terra ou à Via Láctea. Deus abrange todas as coisas, todos os seres vivos, inteligentes ou não, encarnados ou desencarnados do Universo. Deus se estende pelo Cosmo e o mantém (o Universo organizado e ordenado) — Deus é a única existência, nada existe fora desta realidade (Deus cósmico).

O Universo é estruturado, as coisas não ocorrem ao acaso. Em tudo há causalidade, inteligibilidade, significado, padrão. Deus é a Inteligência Suprema.

O objetivo do ser é a evolução, a ampliação de sua consciência através da aquisição de conhecimentos. Ao construir a sua trajetória de vida, o ser inteligente amplia a sua percepção e compreensão da natureza, das coisas, das pessoas, de si mesmo, do cosmo, da estruturação inteligente do Universo e, em conseqüência, o seu entendimento de Deus. Deus torna-se evidente na Harmonia de tudo o que existe. Ao se fazer identidade com o Cosmo, o homem se faz idêntico com Deus, pois os seres, as coisas e a harmonia do Universo presentam Deus. Dessa forma, Deus é a totalidade.

A estruturação inteligente do Universo é ampla, plural, variada, abrangendo o número de consciências do universo. O Livre-Arbítrio é parte fundamental do Cosmo e as infinitas possibilidades que surgem de seu exercício estão contidas na estruturação inteligente do Universo.

A compreensão que o ser vai tendo do Cosmo é construída gradativamente e é expressa através de sínteses parciais, limitadas, incompletas. Algumas dessas sínteses parciais foram chamadas de leis de Deus, e muitas vezes entendidas como uma prescrição que deveria ser obedecida de forma rígida, como uma ordem direta de Deus que os homens não deveriam discutir. Com o tempo, no entanto, passou a ser vista como a expressão de uma compreensão, como uma aproximação do entendimento da estrutura inteligente do Universo. As chamadas leis não são prescrições, mas entendimentos. A identidade com Deus não se faz, portanto, pela obediência, mas através do conhecimento, entendimento, sabedoria e consciência.

Todos os seres se relacionam com Deus tal como as criaturas com o Criador. Na medida em que evoluem, ampliam a sua consciência dessa unidade criatura-Criador. Todos os seres criam expressando Deus e nesse sentido pode-se compreender que Deus está presente em todos os seres (Deus onipresente).

Pode-se compreender, também, que Deus é consciente através da consciência de todos os seres do universo (Deus onisciente).

E, por fim, Deus faz, age, constrói através de suas criaturas. Elas são instrumentos de amor, verdade e justiça. Isto é que se pode, em verdade, chamar de evolução. A estruturação inteligente desta evolução é operada pelas suas criaturas (Deus onipotente)

DEUS – CRIATURA

Assim como um pai zeloso e amoroso, acima de tudo, deseja que seu filho siga seu exemplo, e, no fundo, torne-se idêntico a ele; assim como não há prova de maior amor de um filho a seu pai do que se tornar em tudo idêntico a ele; nosso Pai Celestial não quer nada além do que todos nós nos tornarmos IDÊNTICOS a Ele, seguindo seu exemplo de Fogo e Luz e Vida.

A vida permanece na Terra graças ao fato de haver esperança que aqui haja essa perfeita integração e identidade entre Deus e o Homem – gênero, espécie, raça, consciência. O homem nasceu e cresceu com essa vocação inteiramente presente em cada ato seu, de tornar-se idêntico a Deus, de ser, onde estiver, Deus em miniatura, mas Deus inteiro. E não há nada mais amoroso, mais sublime, mais santo, do que alguém que devotar sua vida a construir essa identidade perfeita.

Não é um arrogo “o Homem querer SER DEUS!”, mas sim um gesto da mais perfeita humildade: o homem querer ser e fazer-se idêntico ao seu Pai (e qual o filho que não tem esse direito?). Na sua perfeição, na sua disponibilidade, na sua amorosa entrega a tudo e a todos, na sua compaixão sem limites, na sua consciência de fogo e luz, como já foi dito, enfim...

Não há nada mais humilde e servil do que ser idêntico Àquele que se faz inteiro no mais humilde dos seres e que simplesmente serve a todos mantendo-lhes a vida e a esperança.

Quem não acreditar nisso não tem de fato fé em Deus algum, pois a fé nasce justamente dessa amorosa identidade homem-Deus, Deus-homem. E não foi por causa desta identidade que se fizeram todas as alianças? presentes em todos os povos?

Os servos das trevas, que ainda não querem deixar a própria luz brilhar em seus próprios corações – onde também está inteiro o Amor – não querem (ainda) que descubramos isso. Querem que achemos que Deus é “a perfeito por excelência” e não nós, que nunca seremos pouco mais que larvas que rastejam o chão empoeirado do deserto, e que não existe nada mais megalomaníaco do que querermos ser idênticos a Deus. Como se Deus fosse um Ego ENORME e nós quiséssemos assim nos tornar também EGOS ENORMES.

Não! Nada mais falso do que isso!! NÓS É QUE CRIAMOS ESSE DEUS “EGO ENORME” e fosse isso verdade e Ele não haveria humildemente entregue a si mesmo em uma cruz, há 2000 anos. Fosse isso verdade e Ele não se entregaria a todo instante nesta CRUZ que é a Terra, e não seria, nela, a sua ROSA perfumada.

A vida não é um deserto, e não somos mais larvas que rastejam, mas sim seres alados que voam em uma maravilhosa e exuberante floresta equatorial, cheia de flores, perfumes, frutos, alimentos, ar puro e sol quente, ao som das águas frescas que nascem das altas montanhas, vindas do interior da Terra. E o nosso mundo é um mundo todo ele AZUL.

Entregar-se à Deus significa ser Um com Ele, ser idêntico a Ele, ser em tudo e em todos os momentos Ele mesmo na Terra.




"justiçasemfronteiras"

terça-feira, 1 de junho de 2010

IMORTALIDADE - A GRANDE LUZ

IMORTALIDADE – A GRANDE LUZ


SOMOS UNIDOS, UNÍSSONOS E UNIFICADOS.
O texto que segue abaixo eu o retirei do site “Casa Índigo”, em sua seção de Artigos “A Experiência Quase-Morte”, de Mellen-Thomas Benedict.

"Em 1982 eu morri de um câncer terminal. A doença era inoperável, e todos os tipos de quimioterapia que me davam me faziam vegetar cada vez mais. Os médicos me deram de seis a oito meses de vida. Eu fui um obstinado por informações nos anos 70, e me tornei cada vez mais desanimado por causa da crise nuclear, da crise ecológica e esses assuntos. E, por não ter uma base espiritual, eu passei a acreditar que a natureza havia cometido um engano, e que nós provavelmente éramos um organismo canceroso no planeta. Eu não via nenhuma saída para os problemas que tínhamos criado para nós mesmos e para o planeta. E enxergava todos os humanos como sendo câncer, já que era isso que eu tinha. Foi isso que me matou. Cuidado com a sua visão do mundo. Ela pode voltar para você, especialmente se for uma visão de mundo negativa. Eu tinha uma visão gravemente negativa. Isto foi o que me conduziu à morte. Eu tentei vários métodos alternativos de cura, mas nada ajudou.

Então eu decidi que isto ficaria apenas entre eu e Deus. Na verdade eu nunca havia encarado Deus antes, nem lidado com Ele. Eu não tinha nenhuma espiritualidade na época, mas eu comecei uma jornada para aprender espiritualidade e curas alternativas. Eu li tudo o que pude e me agarrei ao assunto, porque eu não queria ter uma surpresa quando chegasse do outro lado. Comecei a ler sobre várias religiões e filosofias. Tudo era muito interessante e me deu uma esperança de que havia alguma coisa do outro lado.
Por outro lado, eu era um artista liberal que fazia vitrais, e não possuía assistência médica. Então, todas as minhas economias se foram do dia para noite nos exames médicos. Enfrentei os médicos sem nenhum tipo de seguro. Eu não queria que a minha família se afundasse financeiramente, e decidi lidar com isso sozinho.

Eu não tinha dores constantes, mas apagava de vez em quando. Fiquei de um jeito que nem me atrevia a dirigir, e eventualmente ia parar no hospital. Eu contratei minha própria enfermeira. E fui abençoado por este anjo, que ficou junto comigo na fase terminal. Eu durei cerca de dezoito meses. Não quis tomar muitos remédios, para ficar o mais consciente possível. E comecei a ter tanta dor, que isso era a única coisa que eu tinha na consciência, felizmente por poucos dias de cada vez.

Eu me lembro de acordar um dia em casa por volta das 4:30 da manhã, sabendo que estava acabado. Este era o dia em que eu ia morrer. Então eu chamei uns amigos para me despedir. Eu acordei minha enfermeira e disse a ela. Eu tinha um acordo particular com ela de que ela deixaria meu corpo morto sozinho por umas seis horas, porque eu tinha lido que muitas coisas interessantes acontecem quando você morre. Eu voltei a dormir. A próxima coisa que eu lembro é o começo de uma típica experiência quase-morte.
Subitamente eu estava totalmente consciente e de pé, mas meu corpo estava na cama. Tinha uma escuridão a minha volta. A experiência de estar fora do corpo foi mais vívida do que as experiências ordinárias. Foi tão vívida que eu podia ver cada cômoda da casa, eu podia ver o topo da casa, eu podia ver em volta da casa, eu podia ver em baixo da casa.

Tinha uma luz brilhando. Eu me virei para ela. A luz era muito similar com o que muitas outras pessoas haviam descrito nas suas experiências quase-morte. A Luz é magnífica. É tangível; você pode senti-la. É atraente; você quer ir para ela da mesma forma como você iria para os braços da sua mãe ou do seu pai ideais.

Na medida em que eu fui me movendo para a luz, eu senti intuitivamente que se eu fosse até lá eu estaria morto.

Então na medida em que eu ia me movendo para a luz eu disse, "Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir".

Para a minha surpresa, toda a experiência parou naquele ponto. Você está sim no controle de sua experiência quase-morte. Isto não é como um passeio na montanha-russa. Então meu pedido foi honrado e eu tive algumas conversas com a luz

A luz estava sempre se transformando em figuras como Jesus, Buda, Krishna, mandalas, imagens arquetípicas e simbólicas.

Eu perguntei a ela, "o que está acontecendo aqui? Por favor, luz, esclareça-me. Eu realmente quero saber a verdade sobre esta situação".
Eu não tenho palavras exatas para dizer, porque foi um tipo de telepatia. A luz respondeu. A informação que foi transferida a mim foi que as suas crenças dão forma ao tipo de feedback que você obtém diante da luz. Se você for Budista ou Católico ou Fundamentalista, você terá um feedback relacionado com o que você acredita. Você tem uma chance de olhar e examinar as coisas, mas a maioria das pessoas não fazem isso.

Enquanto a luz se revelava para mim, eu me dei conta que o que eu realmente estava vendo era uma matriz de nosso Eu Superior. O que eu posso dizer é que aquilo se transformou em uma matriz, uma mandala de almas humanas, e o que eu percebi foi que o que nós chamamos de Eu Superior em cada um de nós, é na verdade uma matriz. E é também um canal condutor para a Fonte; cada um de nós vem diretamente de lá, como uma experiência direta da Fonte. Todos temos um Eu Superior, ou uma parte além-alma. Ela se revelou para mim na sua forma mais verdadeira. A única forma que eu encontrei para descrever isso é o que o Eu Superior é como um canal. Ele não parece um canal, mas é uma conexão direta com a Fonte que todos nós temos. Nós estamos diretamente conectados com a fonte.

A luz estava me mostrando a matriz do Eu Superior. E ficou bem claro para mim que todos os Eus Superiores estão conectados como um ser só, todos os humanos estão conectados como um ser só, nós somos na verdade o mesmo ser, diferentes aspectos do mesmo ser. Independente de religiões. Este foi o meu feedback. E eu vi a mandala de seres humanos. É a coisa mais linda que eu já vi. Eu fui até ela e foi simplesmente magnífico, avassalador. Era como se todo o amor que você sempre quis estivesse ali. Aquele tipo de amor que cura, que cicatriza, que regenera.

Enquanto eu pedia que a luz continuasse explicando, eu entendi o que é a matriz do Eu Superior. Nós temos uma rede em volta do planeta onde todos os Eus Superiores estão conectados. É como uma grande companhia, um nível de energia sutil que está próximo, o nível espiritual, pode-se dizer.
Então, após uns minutos, eu pedi por mais esclarecimento. Eu realmente queria saber sobre o universo, e eu estava pronto para saber naquele momento.

Eu disse, "Estou pronto, pode me levar".

Então a luz virou a coisa mais linda que eu já vi até hoje: a mandala de almas humanas neste planeta.

E eu com a minha visão negativa sobre o que aconteceu no planeta.
Conforme eu pedia para luz a continuar me esclarecendo, eu vi nessa mandala como nós somos lindos na nossa essência, no nosso núcleo. Nós somos as mais lindas criações. A alma humana, a matriz humana da quais todos fazemos parte é absolutamente fantástica, requintada, exótica, tudo. Eu não tenho palavras suficientes para expressar como este instante mudou a minha visão do ser humano.

E disse, "Oh, Deus, eu não sabia o quanto somos belos".

Em qualquer nível, alto ou baixo, em qualquer forma que você esteja, você é a criação mais linda sim.

Eu fiquei atônito ao perceber que não existe nada de mau em nenhuma alma.
E disse, "Como pode ser?"

E a resposta foi que nenhuma alma era ruim por natureza. As coisas terríveis que acontecem com as pessoas podem levá-las a fazer coisas ruins, mas suas almas não são más. O que todas as pessoas buscam, e o que as sustenta é o amor, a luz me disse. O que distorce as pessoas é a falta de amor.

As revelações vindas da luz pareciam não ter fim, e então eu perguntei, "Isto quer dizer que a raça humana será salva?"

E a Grande Luz falou, ao som de um tipo de toque de trombetas e com uma chuva de luzes espiraladas, "Lembre-se disso e nunca esqueça; você salva, redime e cura a si mesmo. Você sempre pôde fazer isto. Você sempre poderá. Você foi criado com este poder, desde antes do começo do mundo."
Naquele momento eu fui até mais longe. Eu entendi que NÓS JÁ FOMOS SALVOS, e nós nos salvamos porque fomos feitos para a auto-correção, assim como o resto do universo de Deus. Este é o porquê da segunda vinda.

Eu agradeci à Luz de Deus com todo o meu coração. A melhor coisa que eu pude dizer foram estas palavras simples de agradecimento pleno:

"Oh Deus amado, Universo querido, amado Ser Superior, eu amo a minha vida."

A luz parecia respirar em mim ainda mais profundamente. Era como se a luz estivesse me absorvendo completamente. O amor que a luz é, até esse dia, é algo indescritível. Eu penetrei em uma outra realidade, mais profunda que a anterior, e percebi algo muito, muito maior. Era um fluxo de luz, vasto e repleto, no meio do coração da vida. Eu perguntei o que era aquilo.
A luz respondeu, "Este é o RIO DA VIDA. Beba desta água manancial para satisfazer o seu coração".

E assim fiz eu. Tomei um grande gole e depois mais um. Beber da própria vida! Eu fiquei em êxtase.

E então a luz disse, "Você deseja algo."

A luz sabia tudo sobre mim, todo passado, presente e futuro.
"Sim!" Quem sou eu? sussurrei.

A luz respondeu. Bem para não se ir longe demais, viestes da Terra mesmo. Matéria se auto-organizando em vida, vida se auto-organizando em consciência, consciência se auto-organizando em experiência. Sois matéria auto-organizada em consciência e experiência, ou seja, que sabe (como qualquer ser vivo sabe) mas que sabe a si mesmo também, tem uma noção auto-reflexiva. Quer dizer: se o ser humano se olhar no espelho ele sabe que ali está ele mesmo. Sois a matéria que experimenta e sabe guardar essa experimentação, sabe que existe, sabe a si mesmo.

Eu perguntei à Grande Luz...

Mas que matéria é essa que se sabe a si mesmo, a humana?

A resposta foi. É a Terra mesmo – o mais real ser vivo que podeis conhecer no momento – que está chegando a este momento de se saber a si mesma, de ter a noção que existe. E isso, através da SUA humanidade

Então, em primeiro lugar, humanidade e Terra é uma coisa só. Ou melhor, é a Terra que tem já agora uma humanidade. Se você faz parte daquelas pessoas que sempre se perguntou por que a Terra simplesmente não se livra desse “vírus” que é a humanidade, que está a ponto de destruí-la, agora sabe o por quê. A Terra “se esforçou” muitíssimo para construir a sua humanidade. Jogar tudo no lixo agora seria o mesmo que uma auto-mutilação, e talvez, o planeta não tenha mais outra chance de construir tudo de novo.
Então não resisti e perguntei à Grande Luz: A morte existe?

- Bom... continuando, uma coisa que é bem humana, e que vós compartilhais também com uns poucos animais é a noção de morte.

Desde sempre, tivestes a irresistível tendência a pensar que existe algo além da vida “física”, ou seja, existe vida depois da morte. A humanidade, só de uns poucos anos para cá é que começa a questionar isso. Faz bem pouco tempo que alcançaram a perigosa “maturidade” de poder questionar em massa coisas óbvias como a morte e a vida além.

Naquele momento, não resistindo, perguntei à Grande Luz.

Engraçado isso, pois, se somos no fundo a Terra mesma, em seu ponto de maturidade capaz de conhecer-se a si mesma, de se auto-refletir, o que significa morrer?

- Morrer, no fundo significa apenas perder vossas capinhas subjetivas. Essas bolhinhas que refletem a vos mesmos, fazendo-vos achar que não sois o mundo, a Terra. Morrer é apenas encarar essa realidade, que sois o ar, a luz, o calor, a Terra, enfim.

- A pergunta mais certa seria. Será que consigo manter a minha identidade após a morte? Conseguirei continuar a ser a mesma pessoa, depois da morte?

- Bom...existem muitos – muitos que são tão medíocres - que seria de fato uma coisa ótima para todos, inclusive para eles mesmos que fossem “esquecidos” o mais rápido possível. Tem muita gente que só de viver uns 70 anos mais ou menos já deveriam estar extremamente agradecidos. 70 anos destruindo a Terra, em um consumismo bobo, vazio, “pequeno-burguês”, que acha que pode comprar tudo, até a vida após a morte, já é até favor demais. Querem viver mais para que? Ou seja, querem manter ainda por mais tempo essa identidade vazia?

Mas, existem muitas outras pessoas que são pontos de luz nesse mar turbulento da consciência terrena. E esses pontos de luz são os faróis no mar, que fazem ter referências para navegar – em vossos próprios caminhos, sim – mas mais seguros, com mais chances de chegar em algum lugar.
Esses não perdem sua identidade, com certeza. Prova disto? Simples, a Terra tem sua memória de consciência e experiência, por isso mesmo, bem ou mal, vai “melhorando”, mesmo com dificuldades, caindo e levantando muitíssimas vezes, mas caminhando sempre.

Perguntei. Caminhando sim, mas em direção ao que mesmo?

- A Terra, como quaisquer outros seres vivos, faz parte de um ser vivo maior. Quem? Ora, a galáxia, o universo, em última análise: Deus. E ser parte de algo maior, mas não uma parte meramente mecânica, mas sim ORGÂNICA, quer dizer, não só uma engrenagem já pronta que apenas funciona numa máquina já pronta, mas sim uma célula fabricada pelo organismo – ou mesmo, em fabricação pelo organismo – e que, por sua vez, também fabrica esse mesmo organismo, tudo isso faz com que a Terra “queira” irresistivelmente se unir, se relacionar, entrar em contato o mais próximo possível, com outros seres de sua mesma natureza: outros planetas vivos!
Bom, provavelmente você já entendeu como ela vai fazer isso. Vós. Vós é que deveis ser a Terra entrando em contato com outras “Terras”. Então a missão mais espiritual do homem é a Nasa?? Lógico (ufa) que não é bem assim, se bem que a Nasa (como é óbvio também) tem seu papel nisso.

É agora que entra o Cosmos e a Profecia Celestina.

Você viu como sois pequenininhos? Não estou falando de vós, humanos, por que aí sois menos que nano, no universo. Falo da Terra, de vosso sistema solar, e mesmo de todas as estrelas que existem no céu, vossa minúscula vizinhança estrelar. Órion, Cruzeiro do Sul, plêiades, e mesmo o “caminho de Santiago”, vosso “bairro” cósmico. Tudo tão pertinho, tão aí do lado, que faz lembrar o menino tocando as estrelas com um bambu...
É, mas todos sabem também, para chegar ali do ladinho, em nossas vizinhas estrelares, mesmo que viajemos à velocidade da luz, que é, segundo a física a maior velocidade que (teoricamente) dá para atingir, mesmo assim, demoraríeis muito mais do que uma vida inteira, e mesmo várias. Isso sem falar de alguns problemas técnicos, como por exemplo, o fato de que as contas dos físicos revelarem que para atingir a velocidade da luz, precisaríeis de energia infinita. Isto não é muito prático.

- Perguntei à Grande Luz. Mas então, como a Terra poderia “querer” se relacionar com outros planetas a partir de nós?

- Para vossa sorte, aquilo que normalmente chamais de matéria é apenas uma das várias dimensões de tempo-espaço-consciência do universo. A velocidade da luz não é nada perto da velocidade do pensamento. Ou seja, VOCÊ já vive em dimensões bem além daquela em que a luz é o limite.

- Isto quer dizer que para ir a outros planetas habitados basta então projetar nossas almas lá? Do jeito que eu vi num livro “fácil viagem a outros planetas”? É só desdobrar e pronto?

- Não é “bem” assim..

Vamos à Profecia Celestina:

Lá o pessoal descobre que o céu é aqui mesmo (veja bem: o CÉU!) Em outras palavras, o céu não fica no céu, fica na terra mesmo. O paraíso é a terra e basta VOCÊ ver isso, que o MUNDO (tudo o que você acha que está “ao redor”) se transforma completamente. Em outras palavras, basta uma mudança profunda de atitude perante a vida, basta uma tomada de consciência.
Além de vós, existem outras humanidades na Terra. Os chamados EXTRA-terrestres, são na verdade INTRA-terrestres, e mais: aquilo que conheceis como paraíso ( o CÉU ) é na verdade Duat e Agartha, “mundos” internos, mundos além da face da Terra, existentes DENTRO da Terra. Se você morrer e for para o CÉU, em resumo, é para esses mundos INTERNOS que estará indo.
O céu, a Agartha, o paraíso, enfim, trata-se apenas de um estado de consciência diferente do vosso.

Sim, se for viajar através de outras dimensões tereis a sensação de “entrar” de ir para dentro de vosso próprio plano. É como viajar através de “dobras” de vossa própria dimensão, mas que para a consciência, própria dessa TRI-dimensão, são completamente invisíveis.

Você está ligando as coisas?

Para a humanidade ir a outros planetas e então servir de ponte para a Terra entrar em contato com suas semelhantes pelo cosmos, o único caminho é entrar pela tri-dimensionalidade, atingindo então os “mundos internos” da Terra, e de lá, ir a outros pontos do universo, em resumo, o mesmo “céu” dos mitos religiosos.

E quem vai para o céu? Quem tem valores para isso, não é assim? Após ter atingido certa maturidade e consciência, em resumo, sabedoria, ai na Face da Terra, ido além daquela mediocridade da mera sobrevivência, e se tornado útil ao todo, à Terra, ao Universo, em comunhão com Deus, é que pode, as pessoas irem para o céu: a vida eterna.

Sim, quem se torna um ponto de luz da consciência do próprio planeta, um raio de inteligência e de amor vivo na alma da Terra, não irá mais perder a sua própria identidade com a morte. Vai ter a sua própria alma a salvo da destruição do seu corpo, sua alma ligou-se a uma lógica além daquela simples do corpo de carne e ossos, e vai além... vai para o céu...
Mais uma vez perguntei à Grande Luz.

- Mas será que é preciso morrer mesmo para isso? Vai acontecer uma iluminação na hora da morte?

- Olha, bem provavelmente que não. Não exatamente uma iluminação, apenas uma purificação.

Em resumo, se a Terra tiver sucesso em você, e conseguir se auto-conscientizar, conseguir – em você – ela enxergar a sua própria essência, se ela conseguir ultrapassar a ilusão subjetiva em você, você mesmo já vai ver – agora, em vida – que a sua vida é a vida da Terra, e que, então, o seu mundo e você são uma só coisa. É então que as coisas todas fazem tanto sentido, as mínimas coisas, são tão reveladoras, que é a própria ordem que se revela, o cosmos se revela para você.

O paraíso se revela e então a passagem para o céu, os mundos internos, também se revelam e morte e vida não serão mais antônimos, mas simples momentos da mesma coisa. O dia e a noite não são apenas a Terra girando? Momentos da Terra... isso mesmo.

Quando a Terra conseguir ter sucesso num certo número crítico de humanos, então ela em si, poderá se relacionar livremente com os outros planetas seus irmãos. A ponte estará construída: humanidade – Agartha – Céu.
Vida – morte – eternidade.

Eu, então, pedi à Grande Luz para ver o resto do universo; além do nosso sistema solar, além de toda a ilusão humana. A Grande Luz então me disse que eu poderia ir com o Rio. Eu fui, e fui carregado através da luz para o fim do túnel. Eu senti e ouvi uma série de estrondos sonoros, parecidos com os de uma suave cachoeira!

De repente, eu parecia estar sendo lançado para fora do planeta no rio da vida. Eu vi a Terra voar para longe. O sistema solar, com todo seu esplendor passou por mim a toda velocidade e desapareceu. Mais rápido que a velocidade da luz, eu voei através do centro da galáxia, absorvendo cada vez mais conhecimento. Eu aprendi que esta galáxia, e todo o universo, estão abarrotados das mais variadas espécies de VIDA. Eu vi muitos mundos. A boa notícia é que não estamos sós neste universo!

Conforme eu viajava por este fluxo de consciência através do centro da galáxia, o fluxo estava se expandindo em imponentes ondas fractais de energia. Os super-conglomerados de galáxias com toda sua sabedoria ancestral passaram por mim. Aquilo foi uma maravilha inimaginável! Eu realmente estava como uma criança maravilhada; um bebê no mundo da fantasia!

Parece que todas as criações do universo passavam voando por mim e desapareciam num ponto de luz. Quase que imediatamente uma segunda luz apareceu. Ela vinha de todos os lados, e era bem diferente; uma luz composta de mais do que todas as freqüências no universo.
E novamente eu senti e ouvi um monte de estrondos sonoros suaves. Minha consciência ou meu ser estava se expandindo para todo o universo holográfico e para além dele.

Conforme eu passava pela segunda luz, eu me dei conta de que eu tinha transcendido a verdade. Estas são as melhores palavras que eu encontrei, mas vou tentar explicar melhor. Conforme eu passava pela segunda luz, eu me expandi além da primeira luz. Eu me encontrei num profundo estado de quietude, além de todo e qualquer silêncio. Eu pude ver ou perceber o ETERNO, além do infinito. Eu era o vazio. Eu estava na pré-criação, antes do Big Bang. Eu ultrapassei o começo do tempo - a primeira palavra - a primeira vibração. Eu estava no centro da criação. Eu senti como se eu estivesse tocando a face de Deus. Não foi um sentimento religioso. Eu estava simplesmente em harmonia com a vida absoluta e com a consciência.
Quando eu digo que eu pude ver ou perceber o eterno, eu quero dizer que eu pude vivenciar toda criação se gerando. Não tinha começo nem fim. Este é um pensamento que desafia a mente não? Os cientistas vêem o Big Bang como um único episódio que criou o universo. Eu vi que o Big Bang é apenas um de um número infinito de Big Bangs que criam universos infinitos e simultaneamente. A única imagem que chega um pouco perto disso, em termos humanos, seriam aquelas criadas pelos supercomputadores que usam equações geométricas fractais.

Os povos ancestrais sabiam disso. Eles diziam que a Mente de Deus criava universos novos periodicamente, através da expiração, e des-criava (de-creating) outros universos através da inspiração. Estes períodos, ou épocas eram chamados de Yugas. A ciência moderna chama de Big Bang. Eu estava na consciência pura e absoluta. Eu podia ver ou perceber todos os Big Bangs ou Yugas criando e des-criando a si próprios. Na mesma hora eu entrei neles todos simultaneamente. Eu vi que toda e qualquer parte da criação tem o poder de criar. É muito difícil tentar explicar isso. Eu ainda não tenho palavras.

Depois do meu regresso eu fiquei anos assimilando a experiência do vazio. E o que eu posso dizer é que o vazio é ao mesmo tempo menos do que nada e mais do que tudo que existe. O vazio é o zero absoluto; o caos formando todas as possibilidades. É a consciência absoluta, ainda mais do que a inteligência universal.

Onde está o vazio? Eu sei. Está dentro e fora de tudo. Você, neste momento, enquanto vive, está sempre dentro e fora do vazio simultaneamente. Você não precisa ir a lugar algum nem morrer para chegar lá. O vazio é o vácuo ou o nada entre todas as manifestações físicas. O ESPAÇO entre átomos e seus componentes. A ciência moderna começou a estudar esse espaço entre tudo. Eles chamam isso de Ponto Zero. Sempre que eles tentaram mensurá-lo, chegavam à conclusão que não tinham instrumentos com escalas compatíveis, que seriam infinitas, por assim dizer. Existe muito mais 'Ponto Zero' no seu próprio corpo e no universo do que qualquer outra coisa!

O que os místicos chamam de vazio não é vazio. É cheio de energia, uma energia diferente, que criou tudo o que somos. Tudo desde o Big Bang é vibração, desde a primeira palavra, que é a primeira vibração.
O "Eu Sou" bíblico realmente tem um ponto de interrogação depois.
"Eu Sou? O que Sou Eu?"

Então a criação é Deus explorando a Si Mesmo através de tudo o que se possa imaginar, numa contínua e infinita exploração por meio de cada um de nós. Através de cada fio de cabelo da sua cabeça, através de cada folha, em cada árvore, através de cada átomo, Deus está explorando a Si Mesmo, o grande "Eu Sou". Eu comecei a enxergar que tudo o que é, é o Eu (Self), literalmente; o seu Eu (your Self), o meu Eu (my Self). Tudo é o grande Eu. É por isso que até quando uma folha cai Deus sabe. Isto é porque onde quer que você esteja, este é o centro do universo. Você é Deus em movimento. Você é Deus em ação. Em qualquer lugar que qualquer átomo estiver este é o centro do universo. Deus está lá.

Enquanto eu estava explorando o vazio e todos os yugas ou criações, eu estava totalmente fora das nossas concepções de tempo e espaço. E eu descobri, nesse estado expandido, que a criação é puramente consciência absoluta, ou Deus, vindo para a experiência da vida que conhecemos. O vazio em si é destituído de experiência. Ele é pré-vida, antes da primeira vibração. A Mente de Deus é mais do que vida e morte. Portanto existe muitas coisas além de vida e da morte para se experimentar no universo!
Eu estava no vazio e estava consciente de tudo o que já foi criado. Era como enxergar com os olhos de Deus. De repente eu não era mais eu. A única coisa que eu posso dizer é que eu estava vendo com os olhos de Deus. E subitamente eu soube o porquê de cada átomo, e pude enxergar tudo.

O interessante foi que eu fui para o vazio e eu voltei com o entendimento de que Deus não está lá. Deus está é aqui. É isso. Então a busca constante da raça humana de ir para fora para achar Deus... Deus deu tudo para nós, tudo está aqui, é aqui que está. E o que nós estamos vivendo agora é a exploração de Deus sobre Si mesmo em nós. As pessoas estão tão ocupadas tentando se tornar Deus que elas deveriam entender que nós já somos Deus, somos unidos, uníssonos e unificados. Deus está em nós. É exatamente isso.
Quando eu entendi isso, eu já estava satisfeito com o vazio, e queria retornar, rapidinho, a esta criação, ou yuga. Parecia a coisa mais natural a ser feita.

Então eu de repente voltei pela segunda luz, ou Big Bang, e escutei mais alguns estrondos. Eu vim pelo rio da consciência de volta por toda a criação. Que passeio! Os super conglomerados de galáxias passaram por mim me dando ainda mais insights. Eu passei pelo centro da nossa galáxia, que é um buraco negro. Buracos negros são os grandes processadores ou recicladores do universo. Você sabe o que tem do outro lado de um buraco negro? Somos nós; nossa galáxia; que foi reprocessada noutro universo.

Na sua configuração energética total, a galáxia parecia uma fantástica cidade de luzes. Toda energia deste lado do Big Bang é luz. Cada sub-átomo, átomo, estrela, planeta, até a própria consciência é feita de luz e tem uma freqüência e/ou partícula. Luz é uma coisa viva. Tudo é feito de luz, até as pedras. Então tudo está vivo. Tudo é feito da luz de Deus; tudo é muito inteligente.

Conforme eu vinha pelo rio, eventualmente eu avistava uma luz enorme vindo. Eu sabia que era a primeira luz; a matriz do Eu Superior do nosso sistema solar. Então o sistema solar inteiro apareceu na luz, acompanhado de um daqueles estrondos suaves.

Eu vi que o sistema solar no qual vivemos é o nosso maior corpo. Este é o nosso corpo local e somos muito maiores do que imaginamos. Eu vi que o sistema solar é o nosso corpo. Eu sou uma parte dele, e a terra é um grande ser criado que somos nós, e nós somos a parte dela que sabe que é assim. Mas nós somos apenas uma parte dela. Nós não somos tudo, mas somos uma parte que sabe que é assim.

Eu pude vislumbrar toda a energia que esse sistema solar gera, e esse é um show de luzes inacreditável! Eu pude escutar a Música das Esferas. Nosso sistema solar, assim como todos os corpos celestes, gera uma matriz única de luz, som e energias vibracionais. Civilizações avançadas de outros sistemas estelares podem localizar vida no universo na forma que a conhecemos pela vibração ou padrão matricial. Como em uma brincadeira de crianças. As crianças da terra (seres humanos) produzem um som abundante neste momento, como crianças brincando no quintal do universo.

Eu fui pelo rio até o centro da luz. Senti-me abraçado por ela conforme ela ia me levando para dentro de sua respiração novamente, seguido por mais um estrondo.

Eu estava na grande luz de amor com o rio da vida fluindo através de mim. E tenho que dizer de novo, esta é a luz mais amorosa e sem julgamentos que existe. É o pai-mãe ideal para a sua criança.
"E agora?" eu me perguntei.

A luz me explicou que não existe morte; somos seres imortais. Nós já estivemos vivos desde sempre. Eu compreendi que fazemos parte de um sistema vivo que se recicla eternamente. Ninguém me disse que eu tinha que voltar. Eu simplesmente soube que eu voltaria. Era natural, a partir do que eu tinha visto.

Eu não sei quanto tempo eu fiquei com a luz, em tempo humano. Mas chegou um momento em que eu percebi que todas as minhas perguntas tinham sido respondidas do outro lado, de verdade. Todas as minhas perguntas tinham sido respondidas. Cada ser humano tem uma vida diferente, e perguntas diferentes. Algumas de nossas perguntas são universais, mas cada um de nós explora isso a que chamamos vida de uma forma própria. E assim é com todas as formas de vida, de montanhas até cada folha em cada árvore.

E isso é muito importante para o resto de nós neste universo. Porque tudo contribui para a Grande Figura, a totalidade da vida.
Enquanto eu retornava para o ciclo da vida, nem passou pela minha mente, e também ninguém me disse, que eu retornaria para o mesmo corpo. E também nem importava. Eu tinha total confiança na luz e no processo da vida. Conforme o rio se fundiu com a grande luz, eu pedi para nunca esquecer as revelações e as sensações do que eu tinha aprendido do outro lado.
Eu ouvi um "Sim". Foi como um beijo na minha alma.

Então eu fui conduzido de volta pela luz na realidade vibratória novamente. O processo inteiro se reverteu, até com mais informação sendo passada para mim. Eu voltei para casa, e eu estava tendo lições sobre os mecanismos da reencarnação. Eu estava obtendo respostas para todas aquelas pequenas perguntas que eu tinha:

"Como isto funciona? Como aquilo funciona?" Eu sabia que eu reencarnaria.

A terra é um grande processador de energia, e a consciência individual desenvolve-se a partir do interior de cada um. Eu pensei em mim como um humano pela primeira vez, e fiquei feliz por sê-lo. Depois de tudo o que eu vi, eu já ficaria feliz em ser um átomo no universo. Um átomo. Imagine ser a parte humana de Deus... Essa é a bênção mais fantástica. É uma benção que está muito além da maior expectativa do que uma benção pode ser. Para cada um de nós, ser a parte humana dessa experiência é algo imponente, magnífico. Cada um de nós, independentemente de onde estivermos, com problemas ou não, é uma benção para o planeta, onde estivermos.

Então eu passei pelo processo de reencarnação esperando ser um bebê em algum lugar. Mas eu estava recebendo um ensinamento sobre como a identidade individual e a consciência desenvolve-se. E eu reencarnei de volta neste corpo.

Eu fiquei tão surpreso quando eu abri meus olhos. E não sei por que, porque eu já tinha entendido isso, mas ainda assim foi uma surpresa estar de volta neste corpo, de volta no meu quarto, com alguém se debulhando em lágrimas por cima de mim. Era minha enfermeira. Ela desistiu uma hora e meia após me encontrar morto. Ela teve certeza de que eu estava morto; todos os sinais de morte estavam lá - e eu já estava ficando enrijecido. Não sabemos há quanto tempo eu estava morto, mas sabemos que se passou uma hora e meia desde que eu fui encontrado. Ela tinha respeitado o meu desejo de deixar meu corpo recém-falecido a sós por umas horas, o máximo que ela pudesse. Nós tínhamos um estetoscópio amplificado e muitas maneiras de checar as funções vitais do corpo para ver o que estava acontecendo. Ela pode verificar que eu estava morto mesmo.

Não foi uma experiência de quase-morte. Eu experimentei a morte por no mínimo uma hora e meia. Ela me encontrou morto e olhou o estetoscópio, a pressão arterial e o monitor cardíaco por uma hora e meia. Daí eu acordei e vi luz do lado de fora. Eu tentei levantar para ir até ela, mas eu caí da cama. Ela ouviu o barulho, entrou correndo e me viu no chão.
Quando me recuperei eu estava muito surpreso e ainda atônito sobre o que tinha acontecido comigo. No começo toda a memória da viagem que eu fiz não estava lá. Eu continuava escorregando para fora deste mundo e continuava perguntando, "será que estou vivo?" Este mundo parecia mais um sonho do que o de lá.

Em três dias eu estava me sentindo normal novamente, com mais clareza, embora de uma maneira que eu nunca tinha me sentido antes. Minha lembrança da viagem voltou um pouco depois. Eu não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos como eu via antes. Antes disso tudo eu costumava julgar muito. Eu achava que muitas pessoas eram problemáticas, na verdade todos eram problemáticos, menos eu. Mas eu curei tudo isso.
Cerca de três meses depois, um amigo me falou que eu deveria fazer exames, e assim eu fiz. Eu estava me sentindo muito bem, mas fiquei com medo de ter más notícias.

Eu me lembro do médico na clínica olhando para os exames de antes e de depois, dizendo, "Bem, você não tem nada".
Eu disse: "Verdade? Isto é um milagre?"
Ele disse, "Não, essas coisas acontecem, e são chamadas de remissões espontâneas".

Ele não se impressionou. Mas foi um milagre, e eu me impressionei, mesmo se ninguém mais o fizesse.

O mistério da vida tem muito pouco a ver com inteligência. O universo não é um processo intelectual. O intelecto ajuda; é brilhante, mas agora é só com isso que a gente processa, ao invés de nossos corações e a parte mais sábia de nós.

O centro da terra é um grande transmutador de energia, como vemos em filmes sobre o campo magnético da terra. Esse é nosso ciclo, atraindo almas reencarnadas de volta e completando novamente o ciclo. Um sinal de que você está atingindo o nível humano é quando você começa a desenvolver uma consciência individual. Os animais têm uma alma grupal, e eles reencarnam em grupos de almas. Um veado será um veado para sempre. Mas ao se tornar um humano, não importa se um humano deformado ou um gênio, mostra que está no caminho do desenvolvimento de uma consciência individual. Isto faz parte da consciência de grupo a qual chamamos humanidade.

Eu vi que as raças são conglomerados de personalidades. Nações como França, Alemanha e a China têm cada uma a sua personalidade. Cidades têm personalidades, elas têm grupos de almas que atraem certas pessoas. Famílias têm grupo de almas. A personalidade individual está se desenvolvendo como ramificações de um fractal: a alma grupal se explora na nossa individualidade. As diferentes questões que cada um de nós tem são muito importantes. Esta é a forma pela qual a Mente de Deus explora a si mesma - através de você. Então faça as suas perguntas, realize as suas pesquisas. Você encontrará o seu Eu e encontrará Deus neste Eu, porque só existe o Eu.

Mais do que isto, eu comecei a ver que cada um de nós, humanos, somos almas-gêmeas (http://www.near-death.com/experiences/experts101.html). Nós somos parte da mesma alma, que se fragmenta em diversas e criativas direções, mas ainda é a mesma alma.

Agora quando eu olho pra qualquer ser humano eu vejo uma alma-gêmea, minha alma gêmea, aquela que eu sempre procurei. Além disso, a maior alma-gêmea que você irá encontrar é você mesmo. Somos todos masculinos e femininos. Nós vivemos isso no útero e nos estágios de reencarnação. Se você está procurando por uma alma-gêmea definitiva fora de você, pode ser que você não encontre, ela não está lá. Assim como Deus não está "lá". Deus está aqui. Não procure Deus fora. Procure Deus aqui. Olhe para o seu Eu. Comece pelo maior caso de amor que você jamais teve... Com você mesmo. A partir daí você passará a amar tudo.

Eu fiz uma descida ao que vocês chamariam de inferno, e foi muito surpreendente. Eu não encontrei satã ou o mal. Minha descida ao inferno foi uma descida à miséria humana, à ignorância e escuridão do não-saber dentro de cada um. Parecia uma eternidade de miséria. Mas cada uma das milhões de almas a minha volta tinham uma pequena estrela de luz sempre disponível. Mas ninguém parecia prestar atenção nela. Eles estavam consumidos pela sua própria dor, trauma e miséria. Mas, após o que parecia uma eternidade, eu comecei a buscar aquela luz, como uma criança pedindo a ajuda dos pais. Então a luz se abriu formando um túnel que veio direto para mim e me isolou daquele medo e daquela dor. Isto é o que o inferno realmente é.

Então o que estamos fazendo é aprender a dar as mãos, e nos unir. As portas de saída do inferno estão abertas agora. Vamos nos unirmos, dar as mãos e sair do inferno juntos.

A luz veio para mim e se transformou em um enorme anjo dourado. Eu disse, "você é o anjo da morte?".

Ele expressou para mim que ele era minha alma superior, minha matriz do Eu Superior, uma parte super-antiga de nossos seres. Então eu fui levado para a luz.

Em breve nossa ciência irá quantificar o espírito. Não será maravilhoso? Estão aparecendo aparelhos que são sensíveis à energia sutil ou espiritual. Os físicos utilizam os aceleradores de partículas para esmagar átomos e ver do que eles são feitos. Eles chegaram aos quarks e charms, e tudo mais. Bom, um dia eles chegarão àquilo que mantém tudo isso junto e eles serão obrigados a chamar isso de... Deus. Com os aceleradores de partículas, eles não apenas vêem o que está aqui, mas eles estão criando partículas. Graças a Deus a maioria delas tem vida curta de milisegundos e nanosegundos. Nós apenas estamos começando a entender que nós também estamos criando, conforme caminhamos.

Como eu vi a eternidade, eu vim para uma realidade na qual existe um ponto em que passamos todo o conhecimento e começamos a criar o próximo fractal. Temos o poder de criar conforme vamos explorando. E isso é Deus expandindo seu ser através de nós.

Desde o meu retorno eu venho experimentando a luz espontaneamente, e eu aprendi como ir para aquele espaço quase que em qualquer hora na minha meditação. Cada um de vocês pode fazer isso. Já está no seu equipamento, você já está capacitado.

O corpo é a luz mais maravilhosa que existe. O corpo é um universo de uma luz incrível. O Espírito não está nos forçando a dissolver o corpo. Não é isso que está acontecendo. Pare de tentar se tornar Deus; Deus está se tornando você. Aqui.

A mente é como uma criança correndo pelo universo, exigindo e pensando que ela criou o mundo. Mas eu pergunto para a mente:
"O que a sua mãe tinha a ver com isso?"

Este é o próximo nível de consciência espiritual. Ah, minha mãe! De repente você desiste do ego, porque você não é a única alma do universo.
Uma das perguntas que eu fiz para a luz foi, "o que é o céu?".
Eu ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os Nirvanas, os Campos da Fartura, todos. Eu passei por eles. Eles são formas-pensamento que nós criamos. Nós não vamos realmente para o céu; nós somos reprocessados. Mas seja o que quer que criemos, nós deixamos uma parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda.

Eu vi o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo, e você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei. É muito chato ! Isso é tudo que iremos fazer? É infantil demais. Eu não pretendo ofender ninguém.

Alguns céus são bem interessantes, e outros são muito chatos. Eu achei os céus dos povos ancestrais mais interessantes, como o dos índios norte-americanos, os Campos da Fartura. Os egípcios têm céus fantásticos. E assim por diante. Existem tantos deles... Em cada um deles tem um fractal que é sua interpretação particular, a não ser que você faça parte do grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela religião particular. Estamos muito juntos, no mesmo estádio de baseball. Mas mesmo assim, cada um é um pouco diferente. Tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida, não é céu.

Eu perguntei para a Grande Luz. Deus, "Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?".

E a mente de Deus disse, com muito amor, "Eu não me importo com isto".
Isto foi uma graça incrível. Isto significa que nós somos seres que nos importamos.

Mas o Deus poderoso de todas as estrelas nos diz, "Não importa em qual religião você está".

Elas vêm e vão, elas mudam. O Budismo não esteve aqui sempre, o Catolicismo não esteve aqui sempre, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados. Mais luz está vindo para todos os sistemas agora. Haverá uma reforma na espiritualidade que será tão dramática quanto à reforma protestante. Vai ter um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a outra, acreditando que só ela está certa.

Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e filosofias, especialmente as religiões, porque elas formam grandes organizações acerca de sua filosofia. Quando Deus disse "Eu não me importo", eu entendi imediatamente que é para a gente se importar. É importante, porque somos os 'cuidadores'. Importa para nós e isso que é importante. O que temos é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância Deus não importa se você é Protestante, Budista ou seja lá o que for. Isto é apenas uma faceta do todo. Eu adoraria que todas as religiões entendessem isso e deixassem os outros Serem. Não é o fim das religiões, mas nós estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver.

Cada um tem um ponto de vista diferente. E todos adicionam algo ao grande quadro; todos são importantes.

Eu fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade. Amo aquela nuvem em forma de cogumelo, esta é a mandala mais sagrada que nós manifestamos até agora, como um arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia na terra, nos levou de repente para um outro nível de consciência, todos juntos. O fato de sabermos que nós podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, nos fez finalmente perceber que estamos todos unidos neste momento. Por um período eles tem que explodir mais bombas para que entendamos. Até que comecemos a dizer, "Nós não precisamos mais disso".
Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Então eu voltei amando a radioatividade, porque ela nos uniu. Essas coisas são muito grandiosas.

Como Peter Russel diria, estes problemas agora são do "tamanho da alma."

Você tem respostas do tamanho da alma? SIM!

A devastação das florestas tropicais vai diminuir, e em cinqüenta anos haverá mais árvores no planeta, como há muito tempo não vemos. Se você gosta de ecologia; você é aquela parte do sistema que está se tornado consciente. Vá com tudo, mas não fique deprimido. Isto é uma parte de um todo maior.

A terra está num processo de domesticação dela mesma. E nunca mais será um lugar tão selvagem como já foi no passado. Haverá lugares selvagens lindos, reservas onde a natureza será vicejante. Jardins e reservas serão a coisa do futuro. O aumento da população estará se aproximando de um alcance ótimo o suficiente para causar uma mudança na consciência. E esta mudança de consciência irá alterar política, dinheiro, energia.

O que acontece quando sonhamos? Somos seres multidimensionais. Podemos acessar estas outras dimensões através dos sonhos lúcidos. Na verdade, o universo é o sonho de Deus. Uma das coisas que eu vi é que os humanos são um grão no planeta que é um grão na galáxia que por sua vez é um grão. Estes são sistemas gigantes, e nós estamos em um tipo de sistema mediano. Mas os seres humanos já são legendários em todo o cosmos da consciência. O pequenino ser humano da Terra/ Gaia é legendário. Um dos motivos de sermos legendários é o fato de sonharmos. Nós somos sonhadores legendários. De fato, todo o cosmos tem buscado o significado da vida, o significado de tudo. E foi o pequeno sonhador que veio com a melhor resposta de todas. Nós sonhamos e criamos isso. Sonhos são importantes.

Depois de morrer e voltar, eu realmente respeito à vida e a morte. Nas nossas experiências com o DNA, nós devemos ter aberto a porta de um grande segredo. Em breve será possível viver o quanto quisermos viver neste corpo. Depois de viver uns 150 anos mais ou menos, existirá uma sensação intuitiva da alma que fará você querer mudar de canal. Viver para sempre em um corpo não é tão criativo quanto a reencarnação, como transferir energia para este fantástico vórtice de energia que nós estamos. Nós iremos na verdade ver a sabedoria da vida e da morte, e aproveitá-la.

Nós já vivemos desde sempre, assim como estamos vivos agora. Este corpo que você está usando vive desde sempre. Ele vem de um infindável rio da vida, e vai de volta ao Big Bang e além. Este corpo dá vida à próxima vida, na energia densa e na sutil. Este corpo já vive desde sempre.
Vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos. . Nós somos literalmente Deus explorando a Si Mesmo na dança infinita da vida. A peculiaridade de cada um contribui com toda a existência.


"justiçasemfronteiras"